MEDITAÇÕES DE
Danilo e Anna Maria Zanzucchi

Movimento dos Focolares
Iniciadores do Movimento “Famílias Novas”

 

 

Introdução

 

 

Jesus diz: «Se alguém quiser vir após Mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, dia após dia, e siga-Me». Um convite válido para todos: solteiros e casados, jovens, adultos e idosos, ricos e pobres, desta ou daquela nação. Vale também para cada família, para os seus membros individualmente ou para a pequena comunidade como tal.

 

 

Antes de entrar na sua Paixão final, Jesus, no horto das oliveiras, deixado só pelos apóstolos adormecidos, teve medo daquilo que O esperava e, dirigindo-Se ao Pai, pediu: «Se é possível, afaste-se de Mim este cálice». Acrescentando imediatamente: «No entanto, não seja como Eu quero, mas como Tu queres».

 

 

Daquele momento dramático e solene, tira-se uma lição profunda para quantos se puseram a segui-Lo. Como cada cristão, também cada família tem a sua via-sacra: doenças, mortes, apuros financeiros, pobreza, traições, comportamentos imorais dum ou doutro, desavenças com os parentes, calamidades naturais.

 

 

Mas, neste caminho doloroso, cada cristão, cada família pode levantar o olhar e fixá-lo em Jesus, Homem-Deus.

 

 

Revivamos, juntos, a experiência final de Jesus sobre a terra, acolhida pelas mãos do Pai: uma experiência dolorosa e sublime, na qual Jesus condensou o exemplo e o ensinamento mais preciosos para vivermos em plenitude a nossa vida, segundo o modelo da sua vida.

 

 

ORAÇÃO INICIAL

 

 

O Santo Padre:

Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

R/. Amen.

 

 

O leitor:

 

 

Oremos.

(breve pausa de silêncio)

 

 

Jesus,
nesta hora em que recordamos a vossa morte,
queremos fixar amorosamente o nosso olhar
nos sofrimentos indescritíveis por Vós vividos.

 

 

Sofrimentos condensados, todos, no grito misterioso
que destes na cruz, antes de expirar:
«Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonaste?»

 

 

Jesus, pareceis um Deus com o ocaso à vista:
o Filho sem Pai,
o Pai privado do Filho.

 

 

Aquele vosso grito humano-divino
que trespassou o ar no Gólgota,
ainda hoje nos interroga e impressiona,
mostra-nos que algo de inaudito aconteceu.

 

 

Algo de salvífico:
da morte brotou a vida,
das trevas a luz,
da separação extrema a unidade.

 

 

A sede de nos conformarmos a Vós
leva-nos a reconhecer-Vos abandonado
onde e como quer que seja:
nas dores pessoais e colectivas,
nas misérias da vossa Igreja e nas noites da humanidade,
para enxertar, onde e como quer que seja, a vossa vida,
propagar a vossa luz, gerar a vossa unidade.

 

 

Hoje, como então,
sem o vosso abandono,
não haveria Páscoa.

 

 

R/. Amen.

 

 

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