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DÉCIMA QUARTA ESTAÇÃO
Jesus é sepultado

 

 

V/.Nós te adoramos Senhor Jesus Cristo e te bem dizemos.
R/. Porque pela tua Santa Cruz redimistes o mundo

 

 

Do Evangelho segundo Mateus 27, 59-61

 

 

C. José pegou no corpo de Jesus, envolveu-o num lençol limpo e depositou-o no seu túmulo novo, que tinha mandado escavar na rocha. Depois, rolou uma grande pedra para a porta do túmulo e retirou-se. Entretanto, estavam ali Maria de Magdala e a outra Maria, sentadas em frente do sepulcro.

 

 

Do livro dos Salmos 16, 9-11

 

 

V. O meu coração se alegra
e a minha alma exulta,
e até o meu corpo descansa tranquilo.
Vós não abandonareis a minha alma na mansão dos mortos,
nem deixareis o vosso fiel sofrer a corrupção.
Dar-me-eis a conhecer os caminhos da vida;
alegria plena em vossa presença,
delícias eternas, à vossa direita.

 

 

MEDITAÇÃO

 

 

Às vezes a vida parece-se
com um longo e triste Sábado Santo.
Tudo parece ter acabado,
parece que triunfa o malvado,
parece que o mal é mais forte que o bem.[1]

 

Mas a fé faz-nos ver mais longe,
faz-nos vislumbrar as luzes dum novo dia
para além deste dia.
A fé garante-nos que a última palavra
cabe a Deus: somente a Deus!

 

A fé é, na verdade, uma pequena lâmpada,
mas é a única lâmpada que ilumina a noite do mundo:
e a sua luz humilde funde-se
com as primeiras luzes do dia:
o dia de Cristo Ressuscitado.

 

Assim, a história não acaba no sepulcro,
antes, explode no sepulcro:
assim tinha prometido Jesus,[2]
assim aconteceu e acontecerá![3]

 

 

ORAÇÃO

 

Senhor Jesus,
a Sexta-feira Santa é o dia da escuridão,
o dia do ódio sem razão,
o dia da morte do Justo!
Mas a Sexta-feira Santa não é a última palavra:
a última palavra é a Páscoa,
o triunfo da Vida,
a vitória do Bem sobre o mal.

 

 

Senhor Jesus,
o Sábado Santo é o dia do vazio,
o dia do medo e da confusão,
o dia em que tudo parece ter acabado!
Mas o Sábado Santo não é o último dia:
o último dia é a Páscoa,
a Luz que se reacende
o Amor que vence todo o ódio.

 

 

Senhor Jesus,
quando está para consumar-se a nossa Sexta-feira Santa
e se repete a angústia de tantos Sábados Santos,
dá-nos a fé tenaz de Maria
para crer na verdade da Páscoa;
dá-nos o seu olhar cândido
para ver os clarões
que anunciam o último dia da história:
«um novo céu e uma nova terra»[4]
já iniciados em Ti,
Jesus Crucificado e Ressuscitado. Amen!

 

 

Todos:

 

Pai nosso…

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