Nossa Senhora, Mãe de Deus e Mãe de Igreja!
É assim que nós vos queremos invocar. Sabemos que não sois a Mãe da Divindade de Jesus. Nós vos conhecemos, pela Bíblia, como a “serva do Senhor”, a “cheia de graça” que deu ao mundo “um Filho”, cujo nome é “Jesus”, “Filho de Deus” (cf. Lc 1,26-36).
Sabemos também, que Isabel, “repleta do Espírito Santo”, “com um grande grito, exclamou, ao receber-vos: Bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre”! “Donde me vem que a mãe do meu Senhor me visite? (Lc 1,39-45)
Com a luz do mesmo Espírito Santo a Igreja, antes de qualquer divisão, sempre acreditou, que o termo da vossa geração era a pessoa de Jesus e não apenas a sua natureza humana.
E, no alto da cruz, vivendo a sua “grande hora”, “Jesus, vendo a sua mãe e, perto dela, o discípulo a quem amava, disse à sua Mãe: Mulher (nova Eva, mãe espiritual da Igreja) eis o teu filo! Depois disse ao discípulo: Eis a tua mãe! E a partir dessa hora, o discípulo a recebeu em sua casa” (Jo 19,26 e 27).
Nós também, não queremos ser surdos ao legado do Senhor Jesus, antes vos recebemos na casa de nossa interioridade, Mãe de Deus e da Igreja!