26 Nov 2014
Defesa e Incitamento

Poderíamos dizer com um eminente teólogo contemporâneo: Em verdade, não se compreende como é que uma certa mística de depurção sistemática do pensamento sobre os santos e o seu culto possa socorrer-se de um Concílio que lhes deu lugar de tanto relevo (Card GArrone).
Nem será dificil descobrir a verdadeira razão do furor anti-mariano que se apoderou de certos pseudoteólogos e de alguns fiéis pretensamente ditos evoluídos. Enfeitiçados por uma espécie de neognosticismo, querem decantar a fé, a ponto de a reduzirem aos esquemas lógicos e abstratos de uma ideologia.
E, como disse alguém, as ideologias não precisam de Mãe (K. Rahner).
Não tenhamos receio de que alguma vez a Virgem Santíssima erga obstáculo ao encontro da humanidade com Jesus Cristo. Pelo contrário, toda a razão de ser de Maria é aproximar as almas de Deus, feita corredentora sob o único Redentor, constituída Medianeira entre Jesus e os homens. Na Enc.( Mense Maio), de 1965, Paulo VI não temeu escrever: Maria é sempre caminho que leva a Cristo. Todo o encontro com Ela termna num encontro com o próprio Cristo.

Cardeal D. António Ribeiro, Fátima 13.5.1972