Controle de informação é essencial para manter a tranquilidade
Gráficos, curvas ascendentes, números exorbitantes, projeções econômicas cataclísmicas. Em períodos de desestruturação e mudança, como o atual, é normal que queiramos ficar sabendo de tudo que acontece no mundo em tempo real, seja por reportagens na internet, manchetes dos jornais, notícias na TV, além, claro, pelos grupos de WhatsApp, que vêm nos bombardeando de conteúdo ainda mais em tempos de pandemia.
Para evitar chegar em uma ansiedade paralisante, e assim tentar manter a rotina de isolamento de maneira saudável, é preciso controlar dois fatores na maneira como nos informamos.
O primeiro deles é a qualidade da informação, ou seja, se aquele conteúdo tem a ver com os fatos ou se ele não foi manipulado por gente que tem a intenção de desinformar, seja por ideologia política ou pela mais pura falta do que fazer.
Por isso, é importante checar a veracidade da informação, ver se ela vem de fontes confiáveis e se seu conteúdo condiz com os fatos. Na dúvida, atenha-se aos veículos tradicionais, jornais, sites e emissoras que contam com jornalistas profissionais em seu efetivo.
Assim como médicos, enfermeiras e entregadores, os jornalistas estão na linha de frente do combate à pandemia, fazendo um serviço excepcional na conscientização da população e no controle da disseminação da doença.
Além disso, claro, é preciso seguir os cuidados e recomendações trazidos pela imprensa. Eles estão sempre amparados nos estudos de especialistas, médicos, cientistas, universidades e institutos de pesquisa. Trazem indicações que são para o bem da população.
Sem contar que, embora a nova cepa do coronavírus tenha chegado ao Brasil há pouco mais de um mês, ele já está circulando no mundo desde o final do ano passado, e acompanhando, por veículos de credibilidade, o desdobramento da pandemia nos países onde o vírus chegou antes, podemos nos precaver e tomar as medidas necessárias para que as consequências por aqui sejam as menores possíveis. Quanto mais precisas e confiáveis são as informações que recebemos, mais temos condições de avaliar a situação e nos precaver.
Em segundo lugar, é preciso administrar o tempo que se passa vendo notícias na internet ou na televisão. Em momentos como este, não é difícil perder um dia no sofá acompanhando o noticiário com o controle remoto em uma mão e o celular na outra. O que, além de tomar seu tempo, não é saudável.
Por isso é recomendável que você escolha como onde quer se informar. Por exemplo: o jornal de manhã, o telejornal regional na hora do almoço, uma hora pesquisando sites de notícias na internet e um telejornal noturno já é mais do que suficiente. Também é preciso restringir o nosso acesso ao telefone celular para que seu uso seja mais eficiente e saudável.
Além de clareza para entender os eventos, precisamos estar bem e leves para guiarmos uns aos outros além dessa crise. Com informação de qualidade e na medida certa, sairemos dessa situação muito mais fortes e conscientes do que entramos.
Fonte: Aleteia