O diretor do Escritório de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, desmentiu nesta manhã que o Papa Francisco tenha telefonado para o presidente da Síria, Bashar Al-Assad, como informaram alguns meios como o jornal argentino Clarín.
“Fui até o Papa e lhe perguntei, ‘é verdade que você telefonou para Assad?’, e ele me falou que ‘não é verdade, absolutamente”, explicou nesta manhã o porta-voz do Vaticano aos jornalistas.
O sacerdote jesuíta saiu assim ao encontro da informação que assinalava que o Papa supostamente pediu ao mandatário sírio que “detivesse em todo o possível a repressão contra os rebeldes e adotasse uma atitude mais conciliadora”. A nota dizia também que “parece claro que o Papa Francisco quer ter um papel mais preponderante que seu antecessor, Bento XVI no cenário internacional”.
“De igual modo digo que não houve nenhuma comunicação do Papa através de outros meios que não sejam a linha telefônica”, explicou o Padre Lombardi, quem recordou que a Santa Sé não é uma potência mundial e que as palavras do Papa dirigidas aos dirigentes do mundo são de caráter de orientação.
Ontem o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, recebeu o apoio da uma comissão do Senado para atacar a Síria. Para proceder com a intervenção militar deve receber a aprovação da maioria dos congressistas.
O Papa Francisco expressou em diversas ocasiões e através de diversos meios seu enérgico chamado à paz. A expressão mais clara disto foi o chamado ao dia de jejum e oração pela paz na Síria, Oriente Médio e no mundo, que celebrará neste sábado 7 de setembro.
Fonte: ACI Digital