A experiência nos ensina que as pessoas não regressam da sepultura. A razão principal da nossa tristeza quando a morte vem é a terrível certeza de que nesta vida nós não veremos de novo os nossos entes queridos.
Assistimos aos funerais, choramos a perda, mas não esperamos ser cumprimentados à porta pela pessoa que morreu. Por isso, não deveríamos nos surpreender com a dificuldade dos discípulos de Jesus em acreditar na ressurreição.
Acompanhando o testemunho das mulheres que tinham visto um anjo, o túmulo vazio, e o próprio Jesus, nos é dito em Mateus 28, 16-17, “Os onze discípulos partiram para a Galileia, para a montanha que Jesus lhes tinha designado. E, quando O viram, O adoraram; mas alguns duvidaram“.
Junto daqueles que estiveram perto do Senhor e ouviram os Seus ensinamentos e testemunharam poderosos milagres, alguns duvidaram que Jesus estivesse mesmo vivo outra vez.
Mas as dúvidas sinceras dos discípulos em breve se transformaram em alegria e esperança à medida que experimentavam a realidade da presença do Cristo ressuscitado.
Que dúvidas temos hoje de Jesus? Quem sabe imaginamos que os nossos erros passados, lutas presentes, ou situações futuras não podem ser alterados?
Se com Cristo ressuscitamos para uma nova vida, tudo é possível. Afinal, Ele ressuscitou, e ressuscitou para nos abençoar.
Padre Alberto Gambarini