Nesta quarta-feira (26/12), o vigário do Papa para o Estado da Cidade do Vaticano, cardeal Angelo Comastri, abençoa o presépio criado na Paróquia de Sant’Anna, no Vaticano, onde presidirá a missa dedicada a Santo Estêvão, protomártir do cristianismo.
O presépio de Sant’Anna mostra que Cristo nasce na cotidianidade, que Deus entra na história de cada um sem mudar a individualidade e o ritmo da vida cotidiana, mas que para se regenerar na vida nova ensinada por Jesus é necessário o Batismo.
O pároco da paróquia do Papa, pe. Bruno Silvestrini, explica que o presépio criado este ano pretende mostrar que Deus trabalha silenciosamente e que a mudança causada pela presença de Cristo na vida de cada pessoa deve ocorrer sem negligenciar nada do que somos chamados a fazer.
Quatro cenas da natividade
Três artesãos italianos de Tolentino, Mariano Piampiani, Sandro Brillarelli e Alberto Taborro, que há mais de dez anos, no Natal, doam um arranjo diferente ao pároco, projetaram e prepararam a cenografia do presépio de Sant’Anna, no Vaticano.
Este ano, eles pensaram em 4 cenas: à direita, a Anunciação do Arcanjo Gabriel a Maria que muda a história enquanto a vida prossegue. À esquerda, o característico nascimento de Jesus com os pastores ao redor, trabalhadores humildes, pessoas simples, os últimos e os pobres. Atrás, no fundo, o templo de Jerusalém dominado por um céu que passa por várias fases até o sereno e o arco-íris que simboliza a nova aliança de Deus com os homens estabelecida com Jesus, o Messias, e no centro, o rio Jordão que lembra o renascimento em Cristo que ocorre com o Batismo.
Tudo se converge para Jesus
A exposição é enriquecida por muitos detalhes que a tornam sugestiva: desde a paisagem feita de casas de pedra, pequenas colinas, pastos e vida rural até os rostos dos personagens espalhados pelo presépio, da alternância do dia e da noite ao aparecimento da estrela cometa que guiou os Reis Magos, do barulho do Jordão ao nevoeiro do amanhecer.
Deixando-se surpreender pela beleza da paisagem e pela reprodução minuciosa de todos os seus elementos, há um detalhe que não pode ser esquecido: tudo se converge para o Menino Jesus, o Verbo encarnado, o Deus que se fez homem entre os homens. Tudo se volta para Jesus Cristo, sinal na terra do infinito amor de Deus por suas criaturas.
Fonte: Vatican News.