Em um telegrama assinado pelo cardeal secretário de Estado, Pietro Parolin, o Papa Francisco expressou seu pesar pelas vítimas do acidente com um avião ocorrido em Jacarta, na Indonésia, provocando 189 vítimas.
A mensagem do Papa diz:
“Tendo aprendido com tristeza a notícia, Sua Santidade o Papa Francisco expressa suas condolências a todos os atingidos por esta tragédia”, informa o Cardeal Parolin.
As orações prometidas e a solidariedade do Pontífice pelas vítimas e suas famílias, invocando “a força e a paz de Deus Todo-Poderoso”, concernem ao acidente acontecido com o Boeing 737-800 da Lion Air que transportava 181 passageiros, seis tripulantes e dois pilotos.
A aeronave fazia o voo JT610 e decolou do Aeroporto de Jacarta às 6h20 da segunda-feira com destino a Pangkal Pinang, capital da região de Bangka-Belitung e precipitou-se no Mar de Java.
Outra Catástrofe
Ainda há pouco, o Pontífice declarou-se profundamente consternado pela trágica perda de vidas humanas e as feridas causadas pelas enchentes após as chuvas torrenciais na Jordânia.
O Papa expressou sua sincera solidariedade a todas as pessoas atingidas por esta calamidade natural, em telegrama assinado pelo secretário de Estado vaticano, cardeal Pietro Parolin, enviado ao núncio apostólico no país do Oriente Médio, Dom Alberto Ortega Martin.
Aqui também, “De modo particular, o Papa reza pelos jovens que perderam a vida, pela recuperação dos feridos e pela consolação de todos aqueles que sofrem”.
Ele ainda encorajou as autoridades civis e aqueles que estão trabalham nas operações de busca e de socorro e invocou para todos os dons divinos da força e da paz.
Catástrofes, acidentes, morte, dor…
Catástrofes, acidentes, morte, dor… isso é o que nunca deixou de existir no mundo.
O que passou a ser mais frequente foi a divulgação desses eventos por toda as formas de veículos de comunicação, de um modo imediato. Em qualquer parte do mundo, se aconteceu, logo se sabe.
O que difere é a reação dos que tomam conhecimento desses flagelos que atingem a humanidade.
Muitos fecham os olhos para os fatos, outros os ignoram dentro da indiferença que a distância pode proporcionar.
Estas manifestações, bem como inúmeras outras que têm acontecido demonstram que esta não é a atitude da Igreja:
Consternação, solidariedade e ajuda, proximidade e orações tem sido uma manifestação constante dela diante de catástrofes e flagelos que açoitam diferentes povos em todas as latitudes.
Faz parte do modo de ser universal da Igreja cobrir as distâncias; solidarizar-se, mesmo sem conhecer as vítimas; praticar a caridade para com quem é filho de Deus.
Não é só filantropismo, é compaixão, é amor ao próximo, é caridade mesmo.
Diante de catástrofes, acidentes, morte, dor… essa deve ser a atitude a ser tomada, sempre.
Fonte: Gaudium Press