O Papa Francisco recebeu na manhã de ontem, aproximadamente trezentos voluntários que colaboraram no Ano da Fé, que foi “uma ocasião providencial para reavivar a chama da fé, aquela chama que nos foi confiada no dia do Batismo, para que fosse por nós protegida e partilhada”.
O Santo Padre disse que “em nome da Igreja, agradeço-vos e, juntos, agradeçamos ao Senhor por todo o bem que nos dá para cumprir. Neste tempo de graça, pudemos redescobrir o essencial do caminho cristão, no qual a fé, junto com a caridade, ocupa o primeiro lugar. A fé, de fato, é a pedra fundamental da experiência cristã, porque motiva as escolhas e os atos da nossa vida cotidiana. Esta é a veia inevitável de todo o nosso agir, em família, no trabalho, na paróquia, com os amigos, nos vários ambientes sociais”.
“E esta fé sadia, genuína, se vê especialmente nos momentos de dificuldade e de prova: então o cristão se deixa levar pelos braços de Deus e se apega a Ele, com a segurança de confiar em um amor forte como rocha indestrutível. Propriamente nas situações de sofrimento, se nos abandonamos a Deus com humildade, podemos dar um bom testemunho”.
Destacando o valioso serviço de voluntariado destes queridos amigos, nos diversos eventos do Ano da Fé, o Santo Padre recordou que “juntos devemos realmente louvar o Senhor pela intensidade espiritual e o ardor apostólico suscitados por tantas iniciativas pastorais promovidas nestes meses, em Roma e em toda parte do mundo”.
“Somos testemunhas de que a fé em Cristo é capaz de aquecer os corações, tornando-se realmente a força motriz da nova evangelização. Uma fé vivida em profundidade e com convicção tende a abrir-se a vasto alcance ao anúncio do Evangelho”.
O Papa Francisco assinalou logo que “é esta fé que torna missionárias as nossas comunidades! E de fato há necessidade de comunidades cristãs empenhadas em um apostolado corajoso, que alcança as pessoas em seus ambientes, mesmo naqueles mais difíceis.”.
Renovando sua gratidão, o Santo Padre reiterou sua exortação a não ficarmos fechados, a sairmos ao encontro dos outros, em especial dos que mais precisam perceber a proximidade de Jesus:
“Esta experiência que vocês adquiriram no Ano da Fé ajuda antes de tudo vocês a abrir vocês mesmos e as vossas comunidades ao encontro com os outros. Isto é importante, eu diria essencial! Sobretudo abrir-se a quantos são pobres de fé e de esperança em suas vidas”.
Para concluir o Santo Padre afirmou que “são tantas as pessoas que precisam de um gesto humano, de um sorriso, de uma palavra verdadeira, de um testemunho através do qual colher a proximidade de Jesus Cristo. Não falte a ninguém este sinal de amor e de ternura que nasce da fé”.
Fonte: ACI Digital