Eles são «os santos e mártires» de hoje, «o sangue vivo da Igreja», realça Francisco
O Papa enalteceu hoje no Vaticano a coragem e o testemunho de todos os cristãos atualmente vítimas de perseguição e violência no mundo.
Durante a habitual Missa na Casa de Santa Marta, Francisco salientou que todas essas pessoas “são os santos” e “mártires” de hoje, “testemunhas até ao fim, até à morte”.
“Estes são o sangue vivo da Igreja; que levam a Igreja adiante, aqueles que atestam que Jesus ressuscitou, que Jesus está vivo, e o testemunham com a coerência de vida e com o Espírito Santo que receberam como dom”, frisou o Papa argentino na sua homilia, divulgada pela Rádio Vaticano.
As leituras desta quinta-feira sublinhavam o exemplo do apóstolo “Pedro, que depois da cura do paralítico, anuncia a Ressurreição de Jesus diante dos chefes do Sinédrio que, furiosos, queriam matá-lo”.
“Ele foi proibido de pregar em nome de Jesus, mas continuou a proclamar o Evangelho. Pedro tornou-se forte no testemunho”, apontou Francisco, ressalvando ainda a importância de uma vida cristã “coerente” e consciente de que não subsiste apenas pelas suas próprias forças.
“O testemunho cristão é sempre feito por duas pessoas. Sem o Espírito Santo não há testemunho cristão. Porque o testemunho cristão, a vida cristã é uma graça, é uma graça que o Senhor nos dá com o Espírito Santo”, prosseguiu o Papa.
Também aqui, nestes dois pontos, na coerência e na comunhão com o Espírito, os mártires de hoje são exemplo e modelo, pois ainda que “expulsos das suas terras, deslocados, decapitados e perseguidos, têm a coragem de confessar Jesus até o momento da morte”, conclui.
Fonte: Agência Ecclesia