Oração da medalha de São Bento.
A Cruz Sagrada seja a minha luz, não seja o dragão meu guia.
Retira-te, satanás!
Nunca me aconselhes coisas vãs.
É mau o que tu me ofereces, bebe tu mesmo o teu veneno!
Oração para obter qualquer graça.
Oh! glorioso patriarca São Bento, que vos mostrastes sempre compassivo com os necessitados, fazei que também nós, recorrendo à vossa poderosa intercessão, obtenhamos auxilio em todas as nossas aflições.
Que nas famílias reine a paz e a tranqüilidade; se afastem todas as desgraças, tanto corporais como espirituais, especialmente o pecado.
Alcançai do Senhor a graça que vos suplicamos; obtendo-nos finalmente que, ao terminar nossa vida neste vale de lágrimas, possamos ir louvar a Deus convosco no Paraíso.
Rogai por nós, glorioso patriarca São Bento, para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Oitavo Dia
Palavra de Deus.
O escândalo da encarnação “Jesus foi para Nazaré, sua terra, e Seus discípulos o acompanharam.
Quando chegou o Sábado, Jesus começou a ensinar na sinagoga.
Muitos que O escutavam ficavam admirados e diziam: ‘De onde vem tudo isso? Onde foi que arranjou tanta sabedoria?
E esses milagres que são realizados pelas mãos d’Ele? Esse homem não é o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, de Joset, de Judas e de Simão? E suas irmãs não moram aqui conosco?’
E ficaram escandalizados por causa de Jesus.
Então Jesus dizia para eles que um Profeta só não é estimado em sua própria pátria, entre seus parentes e em sua família.
E Jesus não pôde fazer milagres em Nazaré. Apenas curou alguns doentes, pondo as mãos sobre eles.
E Jesus ficou admirado com a falta de fé deles” (Mc.6,1-6).
Reflexão
Os conterrâneos de Jesus se escandalizam: não querem admitir que alguém como eles possa ter sabedoria superior à dos profissionais e realize ações que indiquem uma presença de Deus.
Para eles, o empecilho para a fé é a encarnação:
Deus feito homem, situado num contexto social.
Conhecendo a Regra de São Bento.
Ponha-se à porta do mosteiro um ancião prudente que saiba receber e transmitir recado, e cuja maturidade não lhe permita vaguear.
O porteiro deve ficar alojado perto da porta, a fim de que os que chegam encontrem-no sempre presente para os atender.
E, logo que alguém bater ou um pobre chamar, ele respoderá:
‘Deo gratias’ ou ‘Benedicite.’
E, com toda a mansidão oriunda do temor a Deus, responda com presteza e fervorosa caridade.
Se o porteiro necessitar de auxiliar, seja-lhe encaminhado um irmão mais moço.
Se possível, o mosteiro deve ser construído de tal modo, que todas as coisas necessárias, isto é, água, moinho, horta, oficinas e os diversos ofícios, se exerçam dentro do mosteiro, a fim de que não haja necessidade de os monges saírem e andarem fora, o que de nenhum modo convém às suas almas.
Queremos que esta Regra seja freqüentemente lida na comunidade, para que nenhum irmãos se desculpe sob pretexto de ignorância(cap.66, do porteiro dos mosteiros).
Oração Conclusiva.
Oh! Deus, que fizestes o abade São Bento preclavo mestre na escola do Vosso serviço, concedei que, nada preferindo ao Vosso Amor, corramos de coração dilatado no caminho dos Vossos Mandamentos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, na unidade do espírito Santo. Amém.