De acordo com a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos da Santa Sé, São José de Anchieta e o Beato Francisco de Paula Castelló i Aleu foram nomeados patronos dos catequistas e dos profissionais químicos do Brasil, respectivamente.
Esta decisão foi confirmada após o pedido feito em julho de 2013 pelo Arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB, Cardeal Raymundo Damasceno Assis.
Dom Damasceno lembrou, em sua solicitação, a “veneração fervorosa e contínua” concedida pelo clero e dioceses do país ao santo que “se dedicou ao ensino e à transmissão da catequese no território brasileiro”, assim como ao bem-aventurado “que não hesitou doar a sua vida totalmente a Cristo”.
Considerado o “Apóstolo do Brasil” e modelo evangelizador e missionário, o purpurado, na época da canonização do beato, afirmou que Anchieta “nos ensinou que o Evangelho, ao ser anunciado, deve ser inculturado, levando em conta a cultura das pessoas ao qual se destina”.
Religioso jesuíta nascido em Tenerife, localizada nas Ilhas de Canárias, na Espanha, em 19 de março de 1534, o sacerdote chegou ao Brasil em 1553, tendo sido o responsável pela criação do colégio de Piratininga, no ano seguinte, dando origem à cidade de São Paulo.
Por sua vez, Francisco de Paula Castelló i Aleu é oriundo de Alicante, na França, sendo visto como mártir e posteriormente condenado a morte por não negar sua Fé católica.
A sua relação com os químicos acontece durante sua formação em Química pela Universidade de Oviedo, situada no Principado de Astúrias, na Espanha.
No dia 11 de março de 2011, João Paulo II foi o responsável por sua beatificação, que destacou, em sua homilia, o testemunho de um mártir. “Ofereceu a sua juventude em sacrifício de amor a Deus e aos irmãos”, disse.
Da redação Gaudium Press, com informações CNBB