Uma das maneiras para gente saborear a missa é entrar com a certeza de que vamos encontrar Jesus, como aconteceu com os Apóstolos na última ceia, naquela Quinta-feira Santa. Jesus não pensou somente naquele momento, em que estava com os Apóstolos, mas também pensou em nós, como lemos em Lucas 22,15: “Tenho desejado ardentemente comer convosco esta Páscoa, antes de sofrer. 16 Pois vos digo: não tornarei a comê-la, até que ela se cumpra no Reino de Deus”.
A missa começa com o acolhimento de Jesus, feito pelo sacerdote. Ali o sacerdote está agindo em nome e na pessoa do Cristo. Por que sabemos isso? Porque na última ceia Jesus para continuar a Eucaristia instituiu o sacerdócio ao dizer em Lucas 22,19b “Fazei isto em memória de mim”.
O primeiro sinal que fazemos é o da Cruz, porque toda a missa é um tornar presente as bênçãos do sacrifício da Cruz. Na Cruz fomos perdoados para que o pecado não tenha mais poder sobre nós, por isso, somos chamados no Ato Penitencial a examinar como estamos vivendo a vida nova.
Durante a missa vamos viver três grandes momentos da obra da Cruz. O primeiro momento é quando você oferece a si mesmo – o Ofertório. No segundo momento é quando se dá a sua morte com Cristo – a Consagração. E no terceiro momento é quando você se abre para uma nova vida – a Santa Comunhão.
Mas como neste primeiro momento nos oferecemos ao Senhor? Não apenas estando presentes – não só desta forma. Mas usando os símbolos do pão e do vinho. Assim, quando o pão e o vinho são levados ao altar, somos também nós que estamos sendo representados no altar. Assim, no Ofertório nós estamos presentes na patena e no cálice. A oferta, portanto, simboliza o sacrifício que todos nós fazemos de nós mesmos.
Na Consagração, somos também crucificados com Cristo morrendo para a nossa natureza inferior. A consagração é a reencenação do ritual da morte de Cristo, sendo assim neste momento morremos para tudo o que há de mal: o orgulho, a luxúria, a inveja, a gula, a preguiça, a avareza, mas, todos que morrem com Cristo recebem uma vida nova.
E é no terceiro momento, na Comunhão, que Cristo nos diz: “Se vocês não comerem, vocês não terão vida”. Tomar o Corpo e Sangue de Cristo, a Eucarística, nos ressuscita para o amor incondicional que Deus tem por nós. A Comunhão, portanto, não é apenas receber a vida de Cristo é anunciar que “Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos a morte do Senhor até que Ele venha”.
Portanto a missa é a renovação do sacrifício de Cristo na Cruz. É a fonte de todo o bem.
Autor: Pe. Alberto Gambarini – adaptação livre de um artigo do bispo Fulton Sheen
Dica de leitura: Livro, O Milagre da Eucaristia para você – Estas páginas são a realização de um sonho de muitos anos: escrever um livro sobre a Eucaristia. Em nossos dias, quantos se interessam por aparições e talvez não tenham tomado consciência que a Eucaristia é a aparição diária de Jesus conosco, deste modo é a mais importante de todas as aparições. Leia, cada página te fará entender mais e mais sobre a Santa Eucaristia.
Padre Alberto, muito obrigada pela riqueza das suas palavras, elas nos ajudam muito, na compreensão da grandiosidade de Deus! Quando imaginamos ter alguma compreensão dos Inesgotáveis mistérios de Deus, percebemos, que nada sabemos! Vivo um desafio diário, essa busca em saber, sempre um pouco mais, sobre a Santíssima Trindade. Medito e sempre peço a Jesus, meu Senhor e Salvador, meu amor por Ele é incondicional! que permitas, O conhecer, sempre mais, Se for da vontade de Deus. Deus se deixa encontrar! Eu o busco com todas as minhas forças!
Padre Alberto obrigada por eu ter esta oportunidade em ler sobre a MISSA O GRANDE MILAGRE; toda semana participo da missa e tenho um grande respeito pela comunhão pois aprendi desde criança este amor pela hóstia e a presença de jesus na mesma mas este texto me enriqueceu muito mais obrigada por ser este sacerdote abençoado.