O maior evento da juventude católica no mundo, a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) aconteceu no Brasil, mais precisamente no Rio de Janeiro, há cinco anos.
Em 23 de julho de 2013, dava-se início ao encontro, que ficou marcado na memória dos fiéis brasileiros e de aproximadamente 3,7 milhões de pessoas presentes na Missa de Envio, na Praia de Copacabana.
Nosso país foi ainda o primeiro a receber o novo Pontífice na época, o Papa Francisco, eleito no dia 13 de março daquele ano, que fazia sua primeira viagem apostólica.
Ao chegarmos em 2018, o cenário da juventude da Igreja Católica continua a ser de expectativa, desta vez com a Jornada no Panamá, a primeira na América Central, que será realizada entre 22 e 27 de janeiro do ano seguinte.
Na opinião do bispo auxiliar do Rio de Janeiro, Dom Joel Portella Amado, que na época foi coordenador geral do Comitê Organizador Local (COL), um dos primeiros frutos do evento realizado em 2013 “foi o aprendizado a mais do trabalho com a juventude e com as pessoas em geral”.
Outro fator resultante do bom êxito da Jornada são as vocações sacerdotais que, segundo Dom Portella, tiveram um aumento significativo na Arquidiocese do Rio de Janeiro.
O valor do voluntariado, do espírito de serviço e maior aproximação com a juventude também foram algumas das marcas deixadas pela JMJ Rio, conforme o prelado.
Ao recordar o trabalho conjunto realizado durante a organização do encontro, Dom Joel afirmou que “construir a Jornada não foi apenas um trabalho concreto, foi também a construção de novas amizades, de relações, tendo, claro, Jesus Cristo como fundamento”.
“A Jornada nos ensinou a lidar, por exemplo, com as diversas faces da juventude, maneiras diferentes de viver o mundo, de viver a fé e nós aprendemos que é necessário ter uma presença plural junto ao mundo plural, ainda mais junto aos jovens”, completou.
Sobre o evento da Arquidiocese do Rio de Janeiro para celebrar os cinco anos daquela JMJ, em 28 de julho deste ano, Dom Joel ressaltou que serão abordadas algumas propostas, sendo uma delas, e a mais especial, recordar e comemorar o encontro da juventude na Cidade Maravilhosa ocorrido em 2013.
“Queremos mais uma vez agradecer a Deus pelo dom da Jornada da Juventude. Para nós, ela foi mais que um acontecimento, mais que um trabalho, é um dom, um presente que nós recebemos. Como todo presente de Deus, vem como semente e a gente precisa fazê-la frutificar. A cada ano, lembrar a Jornada é lembrar o que ocorreu, o que foi vivido”.
O bispo auxiliar, aliás, estará na próxima JMJ, em 2019. Recentemente, o religioso esteve no Panamá conhecendo a realidade local e informou que a população panamenha tem demonstrado proximidade com o brasileiro, sabendo acolher seus hóspedes.
“Eu diria que vai ser uma jornada com um rosto sul-americano muito forte”, concluiu Dom Joel Portella. (LMI)
Fonte: Gaudium Press, com informações da Canção Nova.