As comemorações do Centenário das Aparições de Nossa Senhora em Fátima já fazem parte do passado, porém “Fátima continuará a acompanhar a história da humanidade”. A afirmação é de Dom Antônio Marto, Bispo de Leiria-Fátima.
Em entrevista para o mais recente número da revista ‘Fátima XXI’, concebida no fecho das celebrações do Centenário das Aparições, o prelado convida a “ler a história a partir das vítimas”, “dos que sofrem, dos esquecidos, dos descartados”.
Aos leitores, Dom António Marto sublinha a dimensão profética de Fátima, que a celebração deste primeiro Centenário evidenciou, como pórtico para o início da vivência de um novo ciclo.
Fátima no Contexto da História da Humanidade
“Fátima continuará a acompanhar a história da Humanidade” e “interessa-nos consolidar os dinamismos que foram criados, a partir de um programa para o próximo triénio que tem por temas: Fátima como dom para a Igreja e para a humanidade; a experiência da Igreja reunida e meta de peregrinação; e o chamamento à vida com Deus, sobretudo o aspeto da santidade. Aconteceu uma visão global e agora temos de a levar à vivência”, afirma o bispo diocesano na entrevista à revista “Fátima XXI”.
“Outro aspeto que pode trazer novidade é o acompanhamento da história, que é sempre nova e muda de um momento para o outro. A abertura à Ásia é um sinal”, acrescenta destacando o crescimento dos peregrinos asiáticos, em particular da China continental e da Coreia do Sul, no Santuário.
Fátima para Portugal
Na entrevista o bispo de Leiria-Fátima destaca também a importância de Fátima para Portugal, retomando o que foi dito pelo Presidente da República na sessão de encerramento das celebrações do Centenário.
“Fátima é uma parte essencial da história de Portugal” e “Portugal não pode esquecer o acontecimento de Fátima, que faz parte da sua história, e que a mensagem não é algo fechado, só para os católicos e para os crentes, mas tem uma carga de humanismo muito grande. É uma inspiração de fraternidade, solidariedade e de paz”. (JSG)
Fonte: Gaudium Press.