As torres solitárias à beira de um porto não são uma invenção recente. Os egípcios eram conhecidos pelo Farol de Alexandria, uma das estruturas mais altas do mundo antigo. No topo da torre, havia uma fogueira que ajudava os navios a navegar pelo porto de Alexandria. Acredita-se que este farol tenha se tornado o protótipo para todos os outros.
Não é surpresa o fato de o farol ter se tornado um símbolo de Jesus, do Cristianismo e da Igreja. Jesus disse no Evangelho de João: “Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não andará na escuridão, mas terá a luz da vida “(João 8:12).
Esta passagem pode ser conectada à imagem tradicional da Igreja, ligada a um navio, comparando Jesus à luz do farol, que guia a Igreja (e a alma peregrina) até as Eternas Orlas do Céu.
Ao mesmo tempo, vale dizer que Jesus também se referiu aos seus discípulos como “luzes do mundo”:
“Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha nem se acende uma luz para colocá-la debaixo do alqueire, mas sim para colocá-la sobre o candeeiro, a fim de que brilhe a todos os que estão em casa.” (Mateus, 5:14)
Esta passagem particular reflete um conceito semelhante a um farol e explica como os cristãos (e a Igreja) devem ser uma luz para todos. Como cristãos, somos preenchidos com a luz de Cristo no batismo e somos enviados com a tarefa de levar essa luz para o mundo, ajudando outras almas a alcançar o destino pelo qual todos nós somos criados.
O farol é uma bela imagem; um símbolo que sempre deu conforto às almas cristãs que tentam navegar no mar da vida para alcançar o Porto Eterno.
Fonte: Aleteia