“Toda amargura, ira, indignação, gritaria e calúnia sejam desterradas do meio de vós, bem como toda malícia. Antes, sede uns com os outros bondosos e compassivos. Perdoai-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou, em Cristo.” (Ef 4,31-32).
Quando estamos magoados, tornamo-nos amargos, e a amargura leva a expressões emocionais de raiva, explodindo em ações destruidoras de grande alcance, arruinando vidas, casa, comunidades e até nações.
Se tem amargura no coração, comer açúcar não o vai ajudar. O que vai ajudar é atacar a raiz da amargura e a raiz da amargura é a malícia. Malícia é má intenção e desejo de magoar. As pessoas maliciosas desejam mais a infelicidade dos outros do que a sua própria felicidade.
Elas gostam muito mais dos outros quando são bombardeadas por uma saga de infortúnios do que quando triunfam.
Quando criança um professor disse-me que nunca devia confiar num homem malicioso porque ele é como uma serpente que ainda pode morder mesmo que tenha sido domesticada há muito tempo.
Portanto, no lugar da malícia e da amargura devemos desenvolver boa vontade e compreensão para com os outros. A boa vontade é a bondade no agir, e a bondade é o único investimento que nunca falha. Compreender é ver através dos outros como vemos através de nós mesmos.
O caminho para uma vida saudável e pacífica só pode ser alcançado quando caminhamos em direção à boa vontade e à compreensão e com um olhar sobre a vida que siga o lema: “Malícia para com ninguém e caridade para todos”.
Padre Alberto Gambarini