A hora merece calma? Não há dúvida. Mas, a hora merece, também, conscientização da manipulação da realidade, da verdade, da linguagem, da mente sã
Estarrecidos, os brasileiros vão descobrindo o que está por trás do governo do país: uma quadrilha.
A linguagem mansa, firme e tranquilizadora da presidente e dos seus partidários, dando ares de normalidade, causa ainda mais espanto, senão horror.
A nação inteira ouviu áudios de escárnio, grampos telefônicos, passados 24 horas na mídia, via rádio, internet, televisão, redes sociais. E ainda assim, o autor de tais palavras transformou-se em um “ministro da presidente”, um “perseguido político”.
As palavras da chefe de estado do Brasil – na posse de tal ministro – não foram sobre o conteúdo do que se disse, mas sim, fortes condenações por estas gravações terem sido reveladas, ameaçando duramente o juiz que permitiu tal divulgação.
A normalidade com que se apresenta tamanha desfaçatez colocou a Venezuela, a Cuba, a Coreia do Norte como horizontes, objetivos, programa de governo para aqueles que estão comandando e querem manter a todo custo o poder no Brasil.
Não seria muito estranho que um assassino pego em flagrante fosse colocado em liberdade e aquele que o flagrou fosse preso, pelo simples fato de tê-lo flagrado?
Que o triste fim do líder da oposição Venezuela, Leopoldo López, preso simplesmente porque era líder da oposição, não seja destinado ao brasileiro que tem encarnado a imagem da justiça no Brasil, liderando a inédita operação anticorrupção que há 2 anos vem limpando o Brasil, fazendo justiça – não com as próprias mãos –, mas com a lei.
A hora merece calma? Não há dúvida. Mas, a hora merece, também, conscientização da manipulação da realidade, da verdade, da linguagem, da mente sã.
Oxalá grandes instituições, como a Igreja Católica, com seus homens, bispos e padres – homens que estudaram filosofia no seu percurso rumo ao altar – tragam as pessoas para a realidade, não com discursos aéreos, mas seguindo a vocação cristã, que até agora nesse país, parece ser prerrogativa de uma única pessoa, cujo sobrenome está sendo carregado em faixas, panfletos e cartazes por uma multidão brasileira sedenta de paz e de justiça: Moro.
Fonte: Zenit