Na véspera de Pentecostes, em 18 de maio de 2013, o papa Francisco se reuniu com os novos movimentos, para rezarem juntos e testemunhar as maravilhas de Deus acontecendo na vida de quem parecia perdido, mas descobre o infinito amor de Deus.
Entre estas pessoas, estava Ângela Croce. Diante do papa ela dá uma pequeno resumo da sua vida: “Vivi anos dominada pelas drogas, sexo livre e baladas.”
Por que ela chegou a este ponto? Ângela explica: “Nasci sem ser deseja, em um ambiente marcado por brigas e desentendimentos. Aos doze anos fui abusada. E assim começou a minha descida para o inferno. Nada era capaz de dar paz e felicidade. Ninguém percebeu nada. A violência levou à dor, a dor me fez recorrer às drogas, e passei a viver uma vida de aparências.”
Minhas melhores amigas eram a heroína e cocaína. O meu objetivo era ganhar dinheiro e êxito em meu trabalho no campo imobiliário. Eu não me importava em usar as pessoas, e depois descartá-las quando já não eram mais necessárias.”
Ângela Croce completa o seu testemunho afirmando: “Apesar de todo o meu sucesso, meu interior estava vazio. Eu me sentia só, mesmo sempre rodeada de pessoas. Cheguei a tentar o suicídio 5 vezes.”
Nesta época ela conhece um grupo de católicos diferentes, pertencentes a um movimento chamado Novos horizontes na Itália. Estas pessoas foram capazes de testemunhar que existia uma saída para a sua vida, a saída era conhecer a graça do poder de Deus, como lemos em João 8,32 lemos: “conhecereis a verdade e a verdade vos livrará.”
Ela conta: “Conheci Deus de um modo como ninguém jamais havia me falado. Senti a presença de Deus na vida desta pessoas. A dor interior e a solidão desapareceram, para dar lugar a alegria e perdão, com a capacidade para me tornar uma pessoa melhor. O amor pode fazer milagres, porque Deus é amor. Jesus me tirou do inferno me devolvendo a minha verdadeira identidade de filha de Deus.”
Padre Alberto Gambarini