Por Vanderlei de Lima / Igor Precinoti
Neste artigo, apresentamos alguns depoimentos ou dados que demonstram ser Deus e a Religião importantes ao ser humano. Assim, se confirma o que escreveu Santo Agostinho, falecido em 430: “Senhor, Tu nos fizeste para Ti e inquieto está o nosso coração enquanto não repousa em Ti” (Confissões I,1).
Em relação a Deus, temos três depoimentos de grandes cientistas e intelectuais. Suas declarações confirmam o que disse o renomado cientista francês Louis Pasteur: “Pouca ciência nos afasta de Deus, mas muita ciência nos aproxima d’Ele”.
1) Albert Einstein (1879-1955), físico judeu-alemão, criador da teoria da relatividade e Prêmio Nobel em 1921, afirmava: “Todo profundo pesquisador da natureza deve conceber uma espécie de sentimento religioso, pois ele não pode admitir que ele seja o primeiro a perceber os extraordinários belos conjuntos de seres que contempla. No universo, incompreensível como é, manifesta-se uma inteligência superior e ilimitada. – A opinião corrente de que eu sou ateu, baseia-se sobre grande equívoco. Quem a quisesse depreender de minhas teorias científicas, não teria compreendido o meu pensamento”.
2) Max Plank (1858-1947), físico alemão, criador da teoria quântica e Prêmio Nobel em 1928, assegurou: “Para onde quer que se dilate o nosso olhar, em parte alguma vemos contradição entre Ciências Naturais e Religião; antes, encontramos plena convergência nos pontos decisivos. Ciências naturais e Religião não se excluem mutuamente, como hoje em dia muitos pensam e receiam, mas completam-se e apelam uma para a outra. Para quem tem fé, Deus está no começo; para o físico, Deus está no ponto de chegada de toda a sua reflexão”.
3) Isaac Newton (1643-1727), físico, matemático e astrônomo inglês, fundador da Física clássica e descobridor da lei da gravidade, registrou: “A maravilhosa disposição e harmonia do Universo só pode ter tido origem segundo o plano de um Ser que tudo sabe e tudo pode. Isto fica sendo a minha última e mais elevada descoberta” (Pergunte e Responderemos n. 316, setembro de 1988, p. 387-393).
Sobre a importância da Religião na vida do dia a dia, apresentamos três fatos. Fique claro, no entanto, que o papel primordial da religião é ajudar o ser humano a chegar até Deus. Contudo, de modo secundário, isso não pode deixar de auxiliar o homem e a mulher a serem mais felizes e se beneficiarem da fé também em sua saúde física e mental. E é isso que veremos nos dados a seguir expostos.
1) Está escrito no British Medical Journal: a prática do Rosário é excelente para a saúde. Cientistas britânicos e italianos observaram 23 “cobaias” humanas durante a oração do rosário, verificando que a diminuição do ritmo respiratório favorecia as funções do coração e dos pulmões, trazendo um clima de paz e serenidade (O Lutador, 1º-10/04/02, p. 10).
2) Estudo realizado no Medical College of Wiscosin e apresentado no Congresso da American Heart Association, realizado em Orlando (EUA), assegura que quem tem algum problema cardiovascular, mas pratica meditação reduz em 50% o risco de sofrer um ataque cardíaco ou um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores controlaram 201 pacientes com arteriosclerose (depósito de gordura nas paredes das artérias) por 5 anos. Eles tinham em média a idade de 59 anos (Correio Popular, 29/11/09, p. B7).
Trabalho realizado pelo Centro Médico da Universidade de Pittisburg (EUA) diz que participar de cerimônias religiosas semanalmente aumenta a expectativa de vida em 3 anos, dado que a religião tem um forte papel na redução do estresse e ajuda a pessoa a dar um sentido positivo para a vida. De acordo com o Dr. Daniel Hall, responsável pelo estudo, “é alguma coisa benéfica presente nas comunidades religiosas que traz uma consequência [também] benéfica à saúde” (Pergunte e Responderemos n. 530, agosto de 2006, p. 368).
Possam estes poucos dados ajudar a quantos desejam, de coração sincero, entender melhor a importância da fé em Deus e da prática religiosa em suas vidas…
Vanderlei de Lima é eremita na Diocese de Amparo; Igor Precinoti é médico, pós-graduado em Medicina Intensiva (UTI), especialista em Infectologia e doutorando em Clínica Médica pela USP.
Fonte: Aleteia