A Liturgia das Horas, no dia da Festa de São José Operário, nos ensina que o pai adotivo de Jesus é um modelo de realização nas atividades profissionais
O Dia do Trabalho é comemorado em muitos países do mundo no dia 1° de maio, mesmo dia em que a Igreja celebra São José Operário.
Neste dia várias festas foram instituídas, a partir do século XVIII, para celebrar as realizações dos trabalhadores. O dia 1º de maio é também uma ocasião para importantes manifestações do movimento operário.
A Igreja cristianizou esta festa em 1955, quando o Papa Pio XII instituiu no dia 1º de maio a festa de São José Operário, padroeiro dos trabalhadores. Neste dia, mais de 200 mil pessoas se reuniram na Praça São Pedro em Roma, gritando alegremente: “Viva Cristo trabalhador! Viva os trabalhadores! Viva o Papa!” Foi assim que o Papa deu aos trabalhadores um protetor e modelo, um santo padroeiro: São José, o operário de Nazaré.
Jesus, o aprendiz de São José Operário
Jesus foi aprendiz de seu pai adotivo, São José. Ele viveu, durante 30 anos, como um homem comum no seu seio familiar. Gosto de imaginar a alegria e a dedicação de São José ao ensinar o seu trabalho ao seu filho Jesus…
Lembro de uma curta história que me contou um certo bispo francês, Monsenhor Christophe Dufour. Ele contava que perto de Nazaré havia uma cidade chamada Séforis. Esta cidade foi destruída e reconstruída. Presumivelmente, muitos artesãos, deste pequeno burgo mal afamado de Nazaré, foram requeridos nos trabalhos que a cidade precisava. Monsenhor Christophe Dufour relata que Jesus foi, como aprendiz, com São José para reconstruir as casas que haviam sido destruídas nesta cidade.
São José, padroeiro dos trabalhadores
Como sabemos, São José era artesão. Carpinteiro de profissão. Cooperou com o trabalho das suas mãos na obra da criação e da redenção, ganhando o pão da Sagrada Família e, com Maria, despertando para a vida toda uma humanidade, através da criação do Menino que Deus lhes confiara.
A respeito de São José, o “pai trabalhador”, Papa Francisco nos ensina:
“São José era um carpinteiro que trabalhou honestamente para garantir o sustento da sua família. Com ele, Jesus aprendeu o valor, a dignidade e a alegria do que significa comer o pão fruto do próprio trabalho.”
São José Operário como inspiração
A Liturgia das Horas, no dia da Festa de São José Operário, nos ensina que o pai adotivo de Jesus é um modelo de realização nas atividades profissionais. Ele trabalhou na intimidade da vida cotidiana de Jesus. Essa bela oração nos diz ainda, que o trabalho é uma fonte de alegria e sofrimento, através dele devemos estar a serviço de toda a comunidade. Eis o grande ensinamento da escola de Nazaré!
Em Nazaré, José constituiu e sustentou sua família, cujas razões e desenvolvimento se encontram no Céu, solidamente ancorada no trabalho. Foi carpinteiro dos bons e Jesus, chamado seu filho, aprendeu a mesma profissão. A José e Maria não faltaram Anjos para lhes revelarem o que Deus queria, nem lhes faltou a responsabilidade para assumir as próprias tarefas, sem fugir da missão que lhes foi entregue, que incluía o direito e o dever do trabalho.
Para ir além
Por ocasião da festa de São José Operário, o site Hozana e a Comunidade Canção Nova, propõem nove dias de oração contemplando as virtudes de São José. Ele que foi o pai adotivo de Jesus, justo e humilde, autêntico operário! Único homem que partilhou com o Filho de Deus as tarefas diárias. Confiemos a São José Operário o desejo de que não se abafem os legítimos sonhos e aspirações de nosso povo.
Clique aqui para participar da novena.
Por Olivia, do Hozana
Fonte: Aleteia