“Tudo o que se faz pela vida nascente é condição primária. Sem ela não pode haver justiça social”, é por isso que é necessário “cada esforço para defender a vida desde o início, em todas suas fases, até a morte, pois do contrário o futuro será obscuro”, foram parte das palavras que pronunciou o Cardeal Agostino Vallini, Vigário de Roma, no dia 6 de junho após abençoar as instalações do “Centro João Paulo II para a Pastoral da Vida”, promovido pela Fundação ‘Ut Vitam Habeant’, com sede na capital italiana.
Durante a cerimônia de bênção, o Cardeal também refletiu sobre os numerosos pedidos de ajuda por parte das famílias necessitadas, especialmente das mulheres gestantes: “A vida é uma coisa imensa. Se não estamos de acordo ao menos neste ponto, somos hipócritas. O tema crucial hoje não é a riqueza social, mas sim o perigo de uma visão egoísta controlar a vida (…) Mas dar Fé que a mulher em dificuldade não quer abortar, basta dar-lhe uma mão, uma pequena ajuda”.
Na ocasião também esteve presente o Cardeal Elio Sgreccia, Presidente Emérito da Pontifícia Academia para a Vida, e Presidente da Fundação ‘Ut Vitam Habeant’, que se referiu a reinante “cultura da morte”. O Cardeal assinalou que hoje muitos reconhecem “que a crise econômica é efeito de uma campanha, iniciada há 50 anos, de depressão da vida, de controle do nascente. Deliberadamente, nos países ricos se tem mortificado a vida (…) Dizem não à vida, e sim ao bem-estar sem freios”.
“É necessário levar à luz as descobertas sobre os danos que derivam deste desvio. Não devemos permanecer no silêncio”, exortou o Presidente da Fundação.
Há uma década a Fundação ‘Ut Vitam Habeant’ vem trabalhando para promover a cultura da vida na Diocese de Roma. Através do novo centro se apoiará o trabalho da pastoral da vida na jurisdição, assim como a formação de sacerdotes e voluntários em matéria de defesa da vida.
Fonte: Gaudium Press