Começa nesta sexta-feira, 4, a partir das 17h e segue até amanhã, as 12h, a iniciativa “24 horas para o Senhor”, no Santuário de Nossa Senhora dos Prazeres e Divina Misericórdia de Itapecerica da Serra. Em todo o mundo, igrejas abrirão as suas portas pelo período de um dia, para que os fiéis possam procurar o Sacramento da Reconciliação.
Dioceses dos cinco continentes estarão unidas espiritualmente ao Santo Padre para oferecer a todos a possibilidade de fazer experiência pessoal da misericórdia de Deus.
A iniciativa, que este ano chega à terceira edição, nasceu com o intento de recolocar no centro a importância da oração, da adoração eucarística e o do dom do sacramento da Reconciliação.
“24 horas para o Senhor” representa uma ocasião aberta a todos, no coração de nossas cidades, para haurir a misericórdia de Deus – diz um comunicado do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, dicastério vaticano responsável pela organização do Jubileu extraordinário da Misericórdia.
O lema do Ano jubilar “Misericordiosos como o Pai” constitui o fio condutor do evento cujos temas nas precedentes edições de 2014 e 2015 foram, respectivamente, “O perdão mais forte do que o pecado” e “Deus, rico de misericórdia”.
Promovida pelo referido dicastério vaticano com a imediata adesão de muitas dioceses, “24 horas para o Senhor” foi fortemente querida pelo Pontífice. Em 13 de março de 2015, segundo aniversário de sua eleição à Cátedra de Pedro, justamente durante a celebração penitencial Francisco anunciou o Ano Santo da Misericórdia.
Na Bula de convocação do Jubileu (Misericordiae Vultus), o Papa escreveu:
“A iniciativa “24 horas para o Senhor”, a ser celebrada na sexta-feira e sábado que precedem o IV Domingo da Quaresma, deve ser incrementada nas dioceses. Muitas pessoas estão se reaproximando do sacramento da Reconciliação e, entre estas, muitos jovens, que nesta experiência muitas vezes reencontram o caminho para voltar para o Senhor, para viver um momento de intensa oração e redescobrir o sentido da própria vida.”
O presidente do referido organismo vaticano, Dom Rino Fisichella, afirma que é importante ressaltar que “a misericórdia não se reduz ao sacramento da Reconciliação, ela tem um horizonte muito mais amplo, que empenha cada um de nós a tornar-se instrumento da misericórdia para o próximo”.