Concluem-se neste sábado, dia 24 de outubro, os trabalhos do Sínodo dos Bispos sobre “a vocação e a missão da Família na Igreja e no mundo contemporâneo”. Durante a manhã a leitura do Relatório Final e na parte da tarde a votação. O encerramento oficial está marcado para domingo, dia 25.
Nos últimos dias o trabalho foi intenso para a elaboração do Relatório. De registar que na manhã de sexta-feira dia 23 foram mais de 50 as intervenções na Sala do Sínodo e trataram-se de comentários e observações sobre o Projeto de Relatório Final. Vários os aspectos abordados, tais como: referências bíblicas, a relação entre a consciência e a lei moral, a questão dos imigrantes, a formação dos agentes de pastoral, o acompanhamento da espiritualidade familiar e os sofrimentos no núcleo familiar, entre tantos outros.
Os meios de comunicação social internacionais estão na expectativa de conhecer o Relatório Final deste Sínodo dos Bispos sobre a Família. Para compreendermos melhor a visão mediática deste acontecimento tão importante para a vida da Igreja, entrevistamos António Marujo, jornalista português, especialista em assuntos religiosos, um dos principais animadores do blogue ‘Religionline’ e presente em Roma em serviço para o jornal ‘Diário de Notícias’.
Marujo referiu, desde logo, que o Papa Francisco ainda no passado sábado dia 17 afirmou que o caminho sinodal é um tempo de escuta do Povo de Deus. No entanto, o jornalista português interroga-se: “De que modo é que o sentir do Povo foi tido em conta neste Sínodo?
Considerando ser este um Sínodo que procurou descobrir e lançar uma nova abordagem pastoral para as famílias, António Marujo, aponta dois temas concretos que necessitam de uma acção concreta da Igreja: a violência doméstica e o acompanhamento pastoral dos casais.
O Relatório Final do Sínodo é votado na tarde deste sábado dia 24 de outubro.
Fonte: Rádio Vaticano