Uma Missa solene celebrada na Catedral de Lima concluiu na quarta-feira, 30, o Ano Jubilar em recordação aos 400 anos da morte de Santa Rosa de Lima.
A celebração foi presidida pelo enviado do Papa. Cardeal Raúl Eduardo Vela Chiriboga, Arcebispo emérito de Quito.
Na ocasião, o purpurado leu a Mensagem enviada pelo Pontífice, onde exorta “a uma fervorosa devoção por Santa Rosa de Lima, para que obtenha de Deus muitos benefícios para toda a Arquidiocese de Lima, no Peru, e em todo o mundo”.
O Papa define Santa Rosa de Lima com uma passagem do Cântico dos Cânticos: uma mulher “crescida como um lírio entre as pedras”. Submeteu-se, de fato, a severas penitências – recordou o Papa – “tornando-se amiga do Senhor desde a infância”, consagrando-se como virgem e cultivando as virtudes desde pequena.
“Desde então, inflamada pelo exemplo e pela intercessão da Bem-aventurada Virgem Maria e de Santa Catarina de Sena, ofereceu totalmente a sua vida a Deus”, vestindo o hábito da Terceira Ordem dominicana.
O Pontífice recorda por fim o amor de Santa Rosa de Lima por “toda a criação”, em particular quando convidava “todo ser vivo a louvar o Criador”.
Nascida em Lima em 20 de abril de 1586, décima de treze filhos (Isabel era seu nome de Batismo) era descendente de conquistadores.
Desde pequena, sentiu a chamada vocacional, inspirando-se em Santa Catarina de Sena. Como ela, aos vinte anos vestiu o hábito da Terceira Ordem Dominicana.
Preparou na casa materna um local para receber os mais necessitados, prestando assistência às crianças e aos idosos abandonados, sobretudo os de origem indígena.
Desde 1609 recolheu-se em oração em uma cela de apenas 2m² construída no jardim da casa materna, da qual saía somente para as funções religiosas. Morreu em 24 de agosto de 1617.
Canonizada em 1671 por Clemente X, foi a primeira entre os Santos da América. É a Padroeira do Peru, no Novo Mundo e das Filipinas.
Fonte: Rádio Vaticano