“Quando Deus entrou no mundo através de Maria, entrou com paciência”. O Papa Francisco afirma isso no novo episódio de ‘Ave Maria’ transmitido pela TV2000 nesta terça-feira, 18. No centro da reflexão, o Magnificat.
“Aqueles que sofrem pacientemente estão ligados à paixão de Deus em Cristo”. É assim que o Papa Francisco entra no coração da entrevista com o padre Marco Pozza, teólogo e capelão da prisão de Pádua, no âmbito do décimo episódio da transmissão “Ave Maria”, realizada em colaboração com o Dicastério para a Comunicação. O diálogo centraliza-se sobretudo no tema da paciência com um pensamento que aborda situações concretas como os enfermos que aceitam a doença, os idosos sozinhos que suportam a solidão, os presos e os muitos que suportam a dor.
Esperança ou tolerância?
“Quando penso nos sinais de esperança, a palavra que vem à mente é precisamente paciência”, acrescenta o Papa. “Entrar com paciência – continua – é a capacidade de carregar nos ombros as coisas da vida, mas carregá-las com esperança, carregá-las olhando para a frente. Somente um apaixonado é capaz de paciência. Quem não têm a experiência da paixão cristã, de ser apaixonado, pode no máximo chegar à tolerância”.
O paralelismo com Maria
O Papa Francisco reitera então que “a Igreja é uma mulher”. “Nós clérigos – afirma – somos homens, mas nós não somos a Igreja”. “A Igreja é mulher – explica – porque ela é esposa. Maria é mulher, ela é a esposa de José, totalmente acolhedora do Espírito Santo e, portanto, Mãe de Cristo e da Igreja. A Igreja é a esposa de Cristo. Há uma percepção da “maternalidade” da Igreja que vem da “maternidade” de Maria, da ternura da Igreja que vem da ternura de Maria “.
Fonte: ACI Digital.