O Papa Francisco respondeu às perguntas de cinco coroinhas em um encontro com mais de 60 mil jovens, provenientes de vários países do mundo, e os encorajou a ser santos.
“O caminho à santidade não é para pessoas preguiçosas”, disse o Pontífice, respondendo a uma das perguntas.
“É preciso esforço para fazer sempre o bem e nos tornarmos santos”, acrescentou, para recordar em seguida que o principal mandamento é “o amor a Deus e ao próximo”. Além disso, “não podemos fazer outra coisa senão compartilhar o dom do Seu amor com os outros”.
“A paz é Seu dom que nos transforma, para que nós, como membros do Seu corpo, possamos sentir os mesmos sentimentos de Jesus, possamos pensar como Ele pensa, amar como Ele ama”, indicou.
Ao ser perguntado pela paz, Francisco disse ainda que a busca por ela “começa com as pequenas coisas” e convidou a perguntar-se o que Jesus faria em cada situação.
Também falou sobre o serviço que realizam como coroinhas na paróquia, convidando-os a “ficar em silêncio na presença do Senhor”. “Não tenham medo de pedir bons conselhos sempre que vocês se perguntarem como poder servir a Deus e às pessoas”, encorajou.
Francisco incentivou os jovens a levar o Evangelho em todos os lugares. “Procurem conhecer e amar cada vez mais o Senhor Jesus, encontrando-O na oração, na Missa, na leitura do Evangelho, no rosto dos pequenos e dos pobres. E procurem ser amigos, com gratuidade, de quem está ao seu redor, para que um raio da luz de Jesus possa chegar até ele através do coração de vocês apaixonado por Ele”.
O Pontífice destacou que “não são necessárias muitas palavras, são mais importantes os fatos, a proximidade, o serviço. Os jovens, como todos, precisam de amigos que deem o bom exemplo, que façam sem pretender, sem esperar algo em troca”.
“A fé é essencial, me faz viver. Eu diria que a fé é como o ar que respiramos. Não pensamos, a cada respiro, em quanto necessário seja o ar, mas quando falta ou não está limpo, reparamos o quanto é importante!”.
Francisco falou da fé ao responder a outra pergunta e assinalou que “Deus quer entrar em um relacionamento vital conosco; quer criar relações e nós somos chamados a fazer a mesma coisa. Não podemos acreditar em Deus e pensar que somos filhos únicos! Todos somos filhos de Deus. Somos chamados a formar a família de Deus, ou seja a Igreja, a comunidade de irmãos e irmãs em Cristo”.
Fonte: ACI Digital.