A partir do próximo domingo, pela nona vez consecutiva a Fundação São Maximiliano Maria Kolbe promove, no antigo campo de concentração nazista de Auschwitz, um seminário que tem como objetivo “promover o diálogo, a reconciliação e a paz”.
Dom Ludwig Schick, arcebispo de Bamberga e presidente da Comissão “Igreja no mundo” que pertence à Conferência Episcopal Alemã, sublinha a importância da iniciativa, em declarações ao portal de notícias Vatican News:
“A disponibilidade para enfrentar as muitas feridas e as rupturas nas relações sociais cria novas perspectivas”, afirma o arcebispo que ainda acrescenta:
“O fato de alemães e poloneses organizarem um seminário europeu em Auschwitz é um sinal concreto e encorajador de que a violência e as feridas não devem ter a última palavra. A Europa tem hoje necessidade urgente de espaços como este”.
Programa, Temas e Origem dos Participantes
A iniciativa vai reunir cerca de trinta participantes da Polônia, Alemanha, Rússia, Ucrânia, Bósnia-Herzegóvina, Albânia, Irlanda, países bálticos, Itália, Holanda e Eslovênia.
As “feridas e as cicatrizes provocadas pelos horrores de Auschwitz e pela II Guerra Mundial” estarão no centro dos trabalhos deste ano. “Auschwitz jamais deve repetir-se”, afirma Dom Ludwig Schick.
O programa ainda prevê encontros com a direção do Memorial de Auschwitz e alguns sobreviventes.
Fonte: Gaudium Press.