Ao encontrar os representantes da Cáritas do mundo inteiro na manhã da quinta-feira (17/11), o Papa recordou que na Exortação Apostólica Evangelii Gaudium dedicou um capítulo à dimensão social da evangelização, “reafirmando a opção preferencial da Igreja – que existe para evangelizar – pelos pobres”.
Em uma sociedade frequentemente dominada pela cultura do “descarte”, Francisco convida todos a superar a indiferença e o egoísmo para aprender a arte da solidariedade.
“Por isso somos chamados a agir contra a exclusão social dos mais frágeis e trabalhar para a integração destes”.
Missão fundamental
Neste contexto, o Pontífice reiterou a importância fundamental da missão da Cáritas e seu papel específico na Igreja.
“Não são agências sociais, mas organismos eclesiais que partilham a missão da Igreja para ‘auxiliar o Papa e os bispos no ministério da caridade’”.
Francisco incentivou os trabalhadores da Cáritas ao citar João Paulo II e uma “nova ideia de caridade”:
“Trata-se de fazer resplandecer a caridade e a justiça no mundo à luz do Evangelho e do ensinamento da Igreja, envolvendo os pobres para que sejam os verdadeiros protagonistas de seu desenvolvimento”.
“A pobreza, a fome, as doenças, a opressão não são uma fatalidade e não podem representar situações permanentes. Confiando na força o Evangelho, podemos contribuir para mudar as coisas ou, ao menos, melhora-las. Podemos reafirmar a dignidade de quantos aguardam um sinal do nosso amor”, disse o Papa.
Por fim, o Papa disse estar muito “contente” ao saber que a Caritas Internationalis dará início a uma campanha sobre o tema das migrações.
Fonte: Rádio Vaticano