A Conferência Internacional dos Bispos Católicos da África Austral, realizou, de 3 a 5 deste mês, um encontro sobre o “Tráfico de Seres Humanos”, que se concluiu com uma Declaração de Conjunta.
O evento foi promovido pela Comissão Episcopal para Migrantes, Refugiados e Desabrigados de Moçambique, em colaboração com a Rede da África Austral de Tráfico e Abuso de Menores e a Agência Católica para o Desenvolvimento.
A Conferência internacional contou com a participação de líderes da Igreja Católica da África do Sul, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia, Zimbábue e Moçambique, como também de representantes de Instituições governamentais, ONGs e a sociedade civil
Ação da Igreja
Segundo o Arcebispo de Maputo e Presidente da Conferência Episcopal de Moçambique, Dom Francisco Chimoio, o encontro foi “um momento de partilha e intercâmbio de experiências entre os diversos países africanos”. A Igreja, disse ele, tem a tarefa de estar ao serviço da vida e da dignidade humana na pessoa de Jesus Cristo.
Por sua vez, o Presidente da Comissão Episcopal para Migrantes, Refugiados e Deslocados de Moçambique, Dom Adriano Langa, afirmou que “com a guerra civil no país, que durou 16 anos, houve muita migração interna e externa; agora é preciso acolhê-los novamente e reintegrá-los na sociedade.
Tráfico de órgãos humanos
A Comissão Episcopal para Migrantes, Refugiados e Desabrigados de Moçambique realizou, recentemente, uma pesquisa no país, que constatou o tráfico de órgãos de seres humanos.
Por outro lado, a representante da Agência Católica para o Desenvolvimento, Clare Dixon, pediu aos governos para unir suas sinergias com o intuito de combater o tráfico de órgãos e seres humanos, um fenômeno que atingiu dimensões alarmantes.
A Conferência Internacional dos Bispos Católicos concluiu com uma Declaração Conjunta.
Fonte: Rádio Vaticano