Na oração mariana do Angelus deste domingo, 26, o Papa Francisco refletiu sobre o mandamento do amor, a partir do Evangelho que está em Mateus capítulo 22, versículos 34 a 40.
O Papa afirmou que toda a Lei divina se resume no amor a Deus e ao próximo. “O sinal visível com o qual os cristãos testemunham ao mundo o amor de Deus é o amor pelos irmãos”.
O Papa explicou que o mandamento do amor a Deus e ao próximo não é o primeiro porque está no topo da lista dos mandamentos. Ele disse que Jesus não o coloca no alto, mas no centro, porque é o coração de onde tudo deve começar e retornar, é a referência.
“Jesus não nos entregou fórmulas ou preceitos, não; ele nos confiou dois rostos, aliás, um só rosto, o de Deus que se reflete em muitos outros, pois no rosto de cada irmão, especialmente o menor, o mais frágil e indefeso, está presente a imagem de Deus”.
O Papa seguiu explicando que ao encontrar um destes irmãos, todos deveriam se perguntar se são capazes de avistar neles o rosto de Deus.
Respondendo, Francisco disse que “não se pode mais separar a vida religiosa do serviço aos irmãos, aos irmãos que encontramos concretamente; ser santos requer também cuidar das pessoas mais frágeis como o estrangeiro, o órfão, a viúva”. E completou: “o amor é a medida da fé e a fé é a alma do amor”.
O Papa ressaltou a “novidade” da mensagem de Jesus neste Evangelho: “Colocar juntos estes dois mandamentos, o amor a Deus e o amor ao próximo”, revelando que “eles são inseparáveis e complementares; são as duas faces da mesma medalha”, concluiu Francisco, citando um trecho da Encíclica ‘Deus é Amor’, de Bento XVI.
Após a oração do Angelus o Papa Francisco recordou a beatificação de Madre Assunta Marchetti, que ocorreu neste sábado, 25 em São Paulo.
Fonte: CN Notícias