A correção fraterna não consiste em repreender ou apontar o erro de um irmão, mas sim mostrar o caminho do amor
Corrigir o irmão é um dever, mas não devemos esquecer que o motivo é – e sempre será – o amor. Não se trata da correção feita entre um chefe e o seu subordinado numa empresa, mas sim da correção feita entre dois filhos de Deus que têm em comum o objetivo de alcançar a salvação. Não é uma correção para apontar o erro, mas sim para mostrar o caminho do amor.
No Evangelho de São Mateus (18, 15-18), Jesus nos ensina que, se um irmão cometer um erro, devemos, primeiramente, conversar para alcançar o perdão. Afinal, “tudo o que ligardes sobre a terra, será ligado no céu, e tudo o que desligardes sobre a terra, será também desligado no céu” (v. 18).
E é isso que rezamos no Pai-nosso: “Perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tenha ofendido”. Somos perdoados por Deus no céu à medida em que perdoamos nossos irmãos aqui na terra.
Para saber a medida exata de fazer a correção fraterna, podemos lembrar da carta de São Paulo aos Romanos (13, 8-10):
“A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, a não ser o amor recíproco; porque aquele que ama o seu próximo cumpriu toda a Lei. Pois os preceitos: Não cometerás adultério, não matarás, não furtarás, não cobiçarás, e ainda outros mandamentos que existam, eles se resumem nesta palavra: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. A caridade não pratica o mal contra o próximo. Portanto, a caridade é o pleno cumprimento da lei”.
Esta é a medida das nossas ações e também a medida do nosso perdão: o amor ao próximo, da mesma forma que Jesus nos ensinou.
Fonte: Aleteia