Hoje a Igreja comemora São João Bosco. Vamos recordar algumas palavras que sobre Dom Bosco foram ditas ao longo dos anos.
Tiramos estes depoimentos das páginas do jornal “L’Osservatore Romano” que, há já mais de 150 anos, mostra este modelo de santo para guiar a juventude tanto de sua época quanto para a juventude de nossos dias.
No jornal encontramos uma fonte quase inesgotável de testemunhos sobre a vida e obra do Santo nos documentos vindos desde Pio IX.
Desde o primeiro artigo em 1869, época em que o Santo está no auge de sua atividade apostólica, o jornal “L’Osservatore Romano apresenta-o como o santo incansável e zeloso sacerdote.
Fixemos em documentos do período de três Papas:
Pio IX – 1869
O Jornal oficioso do Vaticano, em artigo de 23 de janeiro de 1969:
“Cem anos atrás Dom Bosco estava em Roma” o jornal destaca a chegada do santo em 1869 vindo de Florença para ser recebido pelo Papa Pio IX.
Foi um encontro no qual “sublinhou a importância, para a sua obra, que a sociedade salesiana tivesse a aprovação pontifícia”.
Sobre a amizade do santo com Pio IX foi publicado em setembro de 2000: “O santo foi vinte vezes a Roma e fez 15 viagens para ser recebido por Pio IX. O primeiro encontro foi na primavera de 1858”.
Paulo VI – primeiro capítulo geral dos Salesianos
Com o pontificado de Paulo VI, Dom Bosco tem uma forte ligação: no breve discurso publicado em 23 de maio de 1965 Paulo VI dirigiu-se aos participantes no Capítulo Geral da Sociedade Salesiana que pela primeira vez foi realizado em Roma.
Eis suas palavras publicadas no jornal oficioso do Vaticano:
“Uma bela tradição é a premissa a ser feita para esta generosa Instituição Salesiana ao Sucessor de Pedro. De Pio IX a Leão XIII que encorajaram o fundador, até Pio XI – que muitas vezes amava recordar o seu encontro quando jovem com o Santo e que mais tarde o elevou às honras dos altares – até Pio XII e João XXIII, e hoje ao Santo Padre Paulo VI continua a tradição: a devota escuta por um lado à singular predileção por outro. Trata-se da confiança da Igreja pela Família religiosa de Dom Bosco (…) este amor do sucessor de Pedro por um sodalício que, desde o seu nascimento, quer se honrar na distintiva absoluta unidade com o Vigário de Jesus Cristo, que hoje teve uma confirmação esplêndida”.
João Paulo II: “Pai e mestre da juventude”
João Paulo II, o Papa que criou as Jornadas Mundiais da Juventude, na carta Iuvenum patris, no centenário da morte do santo em 31 de janeiro de 1988, fez um retrato conciso de São João Bosco, proclamando-o “Pai e Mestre da Juventude”.
Um dos trechos do documento cita:
“A sua grandeza de santo coloca-o, com originalidade, entre os grandes Fundadores dos Institutos religiosos da Igreja. Ele brilha em muitos aspectos: é o iniciador de uma verdadeira escola de nova e atraente espiritualidade apostólica; é o promotor de uma especial devoção a Maria, Auxiliadora dos cristãos e Mãe da Igreja, é testemunha de um leal e corajoso sentido eclesial, manifestado através de mediações delicadas nas então difíceis relações entre a Igreja e o Estado; é o apóstolo realista e prático, aberto ás novas descobertas, é o organizador zeloso das missões com sensibilidade verdadeiramente católica; é, de modo brilhante, o exemplo de um amor preferencial pelos jovens, especialmente pelos mais necessitados, pelo bem da Igreja e da Sociedade; é o mestre de uma eficaz e genial praxe pedagógico, deixada como um dom preciso a ser custodiado e desenvolvido”. (JSG)
(Da Redação Gaudium Press, com informações Vatican News)