O cego de Jericó acreditava que Jesus iria curá-lo. As pessoas que seguiam Jesus pensavam que a cegueira era um castigo de Deus. Por isso, o cego nunca mais poderia ver. Mas, o cego não pensava assim. Ele bem sabia que Deus não iria castigar ninguém com a cegueira. Aliás, ele tinha a consciência de não ter feito nada que merecesse tal castigo.
Tinha ouvido falar dos milagres de Jesus, mas não podia ir ter com Ele, para Lhe pedir a cura.
No entanto, tinha a esperança de que um dia Jesus passasse pela sua terra. E assim foi. Sentado à beira do caminho, esperava o momento propício para pedir a sua cura. Assim que ouviu dizer que Jesus estava passando perto dele, começou a gritar de longe. Jesus ouviu os seus gritos e mandou-o chamar.
Podemos imaginar a alegria daquele homem. Levanta-se, atira o manto para o chão. Dá um pulo e vai ter com Jesus.
A única coisa que o impedia de dar o pulo para ir ter com Jesus era o seu manto. Mas ele não pensa duas vezes. De que lhe servirá ainda aquele manto de mendigo, se ele não precisará mais de se sentar à beira do caminho?
Quantas vezes deixamos o manto da incredulidade impedir a gente de se aproximar de Jesus e receber a sua benção. Ele continua a nos fazer a mesma pergunta feita ao cego: “Que queres que te faça?”. A resposta não podia ser outra: “que eu veja”.
Em Marcos 10,52 lemos: “Jesus disse-lhe: ‘Vai, a tua fé te salvou’. No mesmo instante, ele recuperou a vista e foi seguindo Jesus pelo caminho”.
O cego foi curado porque ele tinha fé e foi específico no seu pedido. Jesus, hoje, continua querendo curar as pessoas. Aproxime-se no estado em que você se encontra, fale para Jesus do seu problema e receberá auxílio oportuno.
Padre Alberto Gambarini
Jesus cura-me de todo mal, amém.