Jesus Cristo, antes de iniciar o seu ministério de pregação, foi levado pelo Espírito Santo ao deserto onde foi tentado pelo demônio. (cf. Mt 4,1-11)
O demônio “príncipe deste mundo” (Jo 12, 31), continua também hoje a sua ação enganadora.
Cada homem, não só por sua própria responsabilidade e pelo mau exemplo do próximo, é tentado também pelo demônio, e isto verifica-se ainda mais quando está desprevenido.
Quantas vezes ele cede com imprudência às enganadoras seduções da carne e do maligno, experimentando depois amargas desilusões.
É preciso permanecer vigilantes. Não basta receber uma oração de libertação e cura, é necessário colaborar na batalha espiritual.
Jesus nos dá o exemplo ao dizer no deserto: “Para trás, Satanás, pois está escrito: Adorarás o Senhor, teu Deus, e só a Ele servirás.” (Mt 4,10)
A nossa reação tem que ser corajosa e determinada. O mal tem que ser tirado, mas mais importante é não deixá-lo voltar. Como?
Aceitando o convite insistente de Jesus em Mc 1,15: “fazei penitência e crede no Evangelho”.
Converter-se não é simplesmente mudar de Igreja. É muito mais! É uma mudança de vida, abandonando o pecado, para viver como verdadeiro filho de Deus.
O papa João Paulo II (ANGELUS 17.02.02) disse: “A Igreja, indica-nos os meios antigos e sempre novos para o combate quotidiano das sugestões do mal: são a oração, os sacramentos, a penitência, a escuta atenta da Palavra de Deus, a vigilância e o jejum.”
Também é importante não perder de vista as causas mais frequentes que impedem a libertação ou cura:
1. Pecados graves não confessados ou mal confessados. Para uma boa confissão é necessário o arrependimento, e o propósito de reparação.
2. Falta de perdão (sincero e de coração) para as pessoas que nos fizeram mal.
3. Não se afastar das práticas de magia, feitiçaria, consulta dos mortos…
4. Manter junto de si ou em casa objetos destes lugares ou usar certas simpatias ou orações estranhas a fé.
Padre Alberto Gambarini