Após o almoço, com os pobres, no Centro Caritas, o Papa realizou uma visita pessoal ao Ermo dos Cárceres, nos arredores de Assis. Acolhido pela comunidade franciscana, o pontífice deteve-se em oração na Cela de São Francisco. Daí, seguiu para a catedral de Assis, para se encontrar com o clero, os consagrados e os leigos empenhados nos conselhos pastorais.
Um dos aspectos sublinhados nas palavras que lhes dirigiu foi precisamente sobre os conselhos pastorais, que – sublinhou com vigor – devem existir em todas as dioceses e em todas as paróquias.Três pontos de orientação pastoral deixados pelo Papa aos pastores e leigos responsáveis da diocese:
“Escutar a Palavra, caminhar conjuntamente em fraternidade, anunciar o Evangelho nas periferias”.
“A primeira coisa é escutar a Palavra de Deus… Perguntemo-nos: que lugar tem a Palavra de Deus na minha vida, a vida de cada dia? Estou sintonizado com Deus ou com tantas palavras (que estão na) moda ou comigo mesmo!”
Sobre o segundo aspecto – “caminhar”, o Papa observou tratar-se de uma das suas palavras preferidas quando pensa no cristão e na Igreja. Por maioria de razão é uma orientação válida para uma diocese que está para realizar um “Sínodo” – palavra que quer dizer, nem mais nem menos, caminhar conjuntamente.
O Santo Padre aproveitou a ocasião para recordar a importância do perdão recíproco, entre todos, nomeadamente no seio das famílias, nos casais. Deixando um conselho, um pedido: mesmo que haja discussões muito diretas, que nunca se vá para a cama sem fazer paz”. Da catedral, o Santo Padre partiu para a basílica de Santa Clara. Aí, depois de venerar, na cripta, o corpo de Santa Clara, deteve-se em oração silenciosa diante do Crucifixo de São Damião e teve um colóquio com as monjas clarissas. De Santa Clara, seguiu para a basílica de Santa Maria dos Anjos, no vale aos pés de Assis, para rezar na capelinha da Porciúncula, seguindo-se depois, no amplo adro em frente à basílica, um encontro com os jovens da diocese.
Fonte: News.va