“Temos que rezar e invocar o Espírito Santo, porque cada um de nós tem grandemente necessidade de sua proteção e de sua ajuda.” Leão XIII
Na mesma Sala onde Jesus celebrou a última ceia com os seus apóstolos, foi derramado o Espírito Santo, em Pentecostes.
Doze pessoas cabiam mais comodamente que cento e vinte. Entretanto, não se ouviram queixas.
Naquela pequena sala todos estavam mergulhados em uma oração apaixonada.
Então chegou um misterioso som com a força de uma rajada de vento. As chamas, “línguas de fogo” sobre as suas cabeças. Este momento tão forte da presença de Deus derramando a sua força ficou para sempre gravado nas páginas da Sagrada Escritura, conforme as palavras de Atos dos Apóstolos 2,41: “Ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.”
Aqueles homens e mulheres nunca mais foram os mesmos. Receberam uma nova alegria, passaram a rezar com liberdade, ganharam coragem e entusiasmo para testemunhar a mudança operada por Deus nas suas vidas.
O som forte da vinda do Espírito e o barulho santo do louvor da sala do cenáculo chamaram a atenção das pessoas de Jerusalém, que lá se reuniram para entender o que estava acontecendo.
Deus continua o mesmo. Ele deseja encher com o Espírito Santo todos os que pedem esta experiência de Pentecostes.
Pentecostes tem que acontecer todos os dias na nossa vida, na Igreja, por isso peçamos, sem jamais nos cansar, que Deus nos renove com este poder do alto. E peçamos também que cheios do Espírito Santo possamos também ajudar outras pessoas a ter este encontro com o nosso Deus vivo.
Padre Alberto Gambarini