O dia de finados traz à nossa mente a recordação daqueles entes queridos que partiram desta vida. É um dia para despertar as lembranças do passado, sendo invadido pela saudade.
E sem querer, novamente surge a pergunta: por que aconteceu esta separação? Por que não pude ficar um pouquinho mais com esta pessoa tão amada?
Estes porquês vão e voltam, como as lágrimas quando recordamos os momentos felizes do passado distante ou próximo.
Também é verdade que quando de fato amamos uma pessoa este amor nem a morte tem o poder de acabar.
O amor dos pais por um filho falecido, o amor dos filhos pelos pais, o amor dos casados, o amor dos verdadeiros amigos é eterno. Este amor vem de Deus e volta para Ele.
O dia de finados ajuda-nos a entender uma certeza maravilhosa da vida cristã: os nossos entes queridos falecidos, não estão mortos!
Eles estão vivos com uma outra vida, junto de Deus, que jamais se acabará.
A Sagrada Escritura nos assegura: “Os justos vivem para sempre, recebem do Senhor a sua recompensa, cuida deles o Altíssimo. Receberão a magnífica coroa real, e das mãos do Senhor, o diadema da beleza”. (Sb 5,15-16)
No dia de finados sem querer o coração aperta… as lágrimas surgem… não se envergonhe por causa disso, o próprio Jesus chorou diante da morte do seu amigo Lázaro.
O importante nesta hora é sentir a presença do Senhor ao nosso lado, para nos fortalecer com o Seu amor.
Por isso, o dia de finados é um dia de oração por aqueles que morreram e também por cada um de nós.
Ir ao cemitério levar algumas flores demonstra a nossa crença na felicidade eterna… Acender as vela é o sinal de que cremos em Jesus luz da humanidade… E rezar diante do túmulo manifesta o carinho por aqueles que se foram desta vida.
A nossa oração pelos mortos tem valor, pois tem a força para ajudá-los.
A oração pelos mortos liberta o coração dos vivos da dor da separação ou dos ressentimentos não resolvidos.
Quem reza regularmente pelos seus mortos cura a si e libera amor para que flua até eles, e, ao mesmo tempo recebe do trono de Deus o fruto de sua intercessão.
São João Maria Viannay – o Cura d’ Ars – dizia: Temos que rezar pelos mortos, para que eles por sua vez possam rezar por nós.
A morte jamais é o fim para aquele que acredita em Jesus Cristo, por meio da morte entramos para a vida definitiva em Deus.
Esta certeza deve animar a nós que continuamos a nossa peregrinação por esta vida, um dia estaremos novamente unidos.
Pe. Alberto Gambarini
Rezemos por todos mortos, amém!
Linda mensagem, eu acredito na vida eterna, acredito que Jesus nos espera na sua glória.