Francisco enviou seus parabéns, do avião que o levou à Grécia, ao Papa emérito Bento XVI que, neste sábado (16/4), completa 89 anos.
Juntamente com todos os que o acompanham nesta viagem a Lesbos – delegação vaticana e jornalistas – o Papa transmite a Bento XVI “suas felicitações mais carinhosas e cordiais pelo seu aniversário, pedindo ao Senhor que continue a abençoar o seu precioso serviço de proximidade e oração por toda a Igreja”.
Concerto
Por ocasião dos seus 89 anos, Bento XVI será homenageado, na tarde deste sábado, com um concerto da Orquestra Filarmônica de Franciacorta, região italiana de Brescia, na Sala Assunta da Palazzina Leão XIII, no Vaticano.
Este, certamente, é um presente que agrada ao Papa Emérito, tendo em vista sua paixão pela música de Mozart, como ele mesmo declarou em seu discurso de agradecimento a uma conferência da Pontifícia Universidade “João Paulo II” de Cracóvia e da Academia de Música de Cracóvia, em 4 de julho de 2015.
Serão executados três dos seis quartetos de arcos que Wolfang Amadeus Mozart dedicou ao amigo Franz Joseph Haydn, que estão entre as obras de mais alto nível do compositor de Salzburg. A direção é do Maestro Edmondo Mosé Savio.
Presente
A homenagem contará com a presença de alguns amigos e do irmão mais velho, Mons. Georg Ratzinger, que em janeiro completou 92 anos.
Em uma recente entrevista, o Prefeito da Casa Pontifícia e Secretário de Bento XVI há mais de 21 anos, Dom Georg Gänswein, afirmou: “Em abril, o Papa emérito Bento XVI comemora 89 anos: é como uma vela que lenta e serenamente vai se apagando, como acontece com uma pessoa idosa. No entanto, ele é sereno, lucidíssimo e em paz com Deus, consigo mesmo e com o mundo. Ele se interessa por tudo o que acontece e mantém seu humor fino e sutil; mantém também sua paixão por dois gatos, Contessa e Zorro, que vivem nos jardins adjacentes à sua Casa, no Vaticano.
Devido à sua idade avançada, Bento XVI caminha lentamente com um andador. Mantém em dia suas numerosas correspondências, mas não escreve mais livros; ele se limita a ditar cartas à sua secretária. Enfim, leva uma vida de monge, como ele deseja, mas não está isolado: reza, lê, ouve música, recebe visitas, toca o piano”.
Fonte: Rádio Vaticano