A resposta é afirmativa. Desde o início de seu ministério Jesus indicou a Igreja como parte importante do plano da salvação. Ele dizia a quem ouvia suas pregações: “Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo; fazei penitência e crede no evangelho.”(Mc 1,15). Este chamado à conversão pessoal não era algo individualista, mas tinha como propósito levar os homens de volta para Deus. E o sinal visível deste gesto foi o de fazer parte do novo Povo de Deus, a Igreja.
Destacam-se alguns sinais evidentes de que Jesus teve a intenção de formar a Igreja:
– a escolha dos doze apóstolos (cf. Mt 10,1-4; Mc 3,13-19;Lc 6,12-16.). A escolha dos doze recorda as doze tribos de Israel, demonstrando com este gesto ser a Igreja o novo povo de Deus.
– a indicação de Pedro para liderar os apóstolos: “E eu te declaro: Tu és Pedro, e sobre esta pedra eu edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela.”( Mt 16,18)
– o poder dado aos apóstolos, durante a última ceia, para celebrar a Eucaristia: “Fazei isto em memória de mim.” (Lc 22,19). Este encontro passou a ser o sinal visível de quem seguia a Jesus. A Eucaristia passa a ser o centro da reunião da Igreja.
– o verdadeiro cristão é apresentado como aquele que é membro da Igreja, desejada por Jesus para ser o meio para continuar a Sua obra entre os homens. “Conseqüentemente, já não sois hóspedes nem peregrinos, mas sois concidadãos dos santos e membros da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, tendo por pedra angular o próprio Cristo Jesus.”(Ef 2,19-20)
A Igreja é a continuação de Jesus no mundo. Através dela Jesus continua a alimentar quem o segue com a Palavra e o Seu Corpo e Sangue.
Pe. Alberto Gambarini
É certo que, querendo, Jesus pode ser encontrado em todas as casas ou lugares… Mas, é certíssimo e essencial que sempre O encontramos na Igreja: a Sua casa… e de braços abertos… à nossa espera!