Por Francisco Vêneto
Aproxima-se o Dia de Todos os Santos e, com ele, uma lembrança-chave para todo católico: ser santo é muito mais simples do que pintam por aí.
Ser santo, afinal, é manter a união com Deus mediante a vida de graça, amando-O sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, praticando no dia-a-dia os ensinamentos de Jesus. Simples mesmo. No entanto, “simples” nem sempre quer dizer “fácil”.
E, de fato, não é fácil porque exige escolhas – e toda escolha exige renúncias. Se você escolhe a Deus, então renuncia ao mal e a todos os agentes do mal. Escolhendo o próximo, você renuncia ao egoísmo. Ao escolher os ensinamentos de Jesus, renuncia às ideologias do mundo. E, se escolhe a vida de graça, é porque renuncia ao pecado.
Renunciar ao egoísmo, no entanto, não quer dizer que você deva deixar a si mesmo completamente de lado. Jesus, afinal, não pediu para amarmos o próximo mais que a nós mesmos: Ele nos pediu para amarmos o próximo como a nós mesmos.
Amar a nós mesmos, portanto, também é um mandamento cristão! Só que nos amarmos de verdade não é escolher o que nos escraviza e nos acomoda. Pelo contrário: é escolher e alimentar o que existe de mais nobre e elevado em nós, já que somos imagem e semelhança de Deus e Ele nos chama a restaurar esta semelhança. O que é para deixar de lado, então, é tudo aquilo que o pecado corrompeu em nossa natureza; tudo aquilo que nos afasta da verdadeira essência humana, que é ser imagem e semelhança de Deus, nosso Pai.
E Deus é Alegria! No fim das contas, Deus nos criou para sermos felizes, alegres, radiantes! É por isso que, na vida de união com Deus, todas as alegrias puras, belas e simples não são apenas recomendáveis: elas são imprescindíveis.
Fonte: Aleteia (adaptado)