Em sua viagem apostólica à Eslováquia, o Papa Francisco falou sobre o sacramento da reconciliação.
Ele ressaltou, na conversa com os jovens, que no centro da confissão deve estar Deus, e não os pecados. Francisco chamou ainda a confissão de ‘sacramento da alegria’.
E foi justamente sobre essa alegria que Jesus nos ensinou quando contou a parábola do filho pródigo (Lucas 15, 11-32). Mesmo depois de ver seu filho partir de casa, o pai nunca perdeu a esperança se reencontrá-lo.
Deus, que nos criou para a santidade, é cheio de amor e misericórdia, e não quer que nenhum de nós se perca. Por isso, como destacou o Papa, há uma grande festa no céu sempre que um pecador busca a reconciliação com Deus.
Reconciliação: um afago de Deus
A confissão não deve ser vista como uma punição, com o temor de sofrer um castigo, mas como um afago, um abraço de Deus. No centro deste sacramento está a misericórdia e a bondade de um Pai amoroso, que não deixa de nos perdoar sempre que nos mostramos arrependidos.
O Pai nos espera e, quando nos aproximamos, Ele corre ao nosso encontro, se lança ao nosso pescoço e nos cobre de beijos. Além disso nos dá a melhor veste e coloca um anel em nosso dedo e sandálias em nossos pés.
E, neste dia, o céu entra numa grande festa, afinal quando reencontra uma ovelha perdida, o pastor “se alegra mais do que pelas noventa e nove que não se perderam” (Mateus 18, 13).
Fonte: Aleteia