A raiva é uma emoção difícil de ser definida, mas que todo mundo está exposto a ela todos os dias. Ela aparece através de um aborrecimento ou irritação, e pode se manifestar de um modo agressivo através de palavras e atitudes.
A raiva faz mal a quem é atingido por ela, como também a quem se deixa dominar por ela. Existem pessoas que demonstram estar sempre movidas pelo lado negativo deste sentimento.
A raiva tem como causa principal a indignação fruto de uma ação cometida por alguém. Daí a raiva ter geralmente como alvo agredir alguém específico ou até envolver pessoas inocentes. Por exemplo, alguém no ambiente de trabalho causou raiva, e a pessoa chega em casa maltratando seus familiares.
Um mestre de oração do começo do cristianismo escreveu: “Se for possível, deve-se impedir a raiva de entrar no coração; se já está no coração, deve-se impedi-la de se manifestar; se manifestar, deve-se refrear a língua; se já está nos lábios, deve-se impedi-la de passar a ação e tentar eliminá-la o mais depressa do coração.”
Este conselho está de acordo com Efésios 4,31: “Toda amargura, ira, indignação, gritaria e calúnia sejam desterradas do meio de vós, bem como toda malícia”.
São Paulo está revelando que Deus nos diz para controlar a raiva. É interessante observar que a Associação Americana de Psicologia diz “que ‘liberar’ a raiva deixa a pessoa ainda mais furiosa e agressiva e não ajuda”.
Converse com Deus pedindo a graça da cura, se errar ouse voltar atrás e pedir perdão.
Padre Alberto Gambarini