28 Nov 2015
Santa Catarina Labouré

Gosta de ser desconhecida! (Imitação de Cristo L. 1 cap. 2). Foi mesmo assim: ela gostava de ser desconhecida; era a sua verdadeira alegria me a sua íntima satisfação, que saboreava com delícia. Outros que como ela, receberam grandes luzes ou foram encarregadoss de grandes mensagens ou missões, ?caram na sombra ou refugiaram-se no fundo dos claustros para escaparem à tentação da vã glória, para apreciar o recolhimento, para se fazerem esquecidos: as grades defendiam-nos, uma véu espesso fumava o seu semblante aos olhares, mas o seu nome corria por todos os lábios. Catarina não se retirou; muito pelo contrario, continuou a gastar-se ao longo dos dias entre os doentes, os velhinhos, as Filhas de Maria; viam-na, contactavam com ela a todo o momento, em todos os cruzamentos; não precisou de se esconder: ninguém sabia quem era ela; não precisou de esconder o seu nome: passou desconhecida enquanto viveu.

Na obscuridade viveu Catarina Labouré 46 anos cumprindo maravilhosa e frutuosamente a sua missao.
Que lição para o orgulho do mundo, para a fome de ostentação!

Pio XII, 28 de julho de 1947